Aqui vamos compartilhar receitas, histórias, curiosidades, sorrisos e muita alegria!

quinta-feira, 17 de março de 2011

Dicas de Caldas.

Há uma grande diversidade de caldas para bolo. São caldas usadas para umidecer a massa, não deixando com que seu bolo fique seco. Há variados sabores de caldas para bolo, como por exemplo, calda de chocolate, de leite condensado, de abacaxi, de laranja, e o que a imaginação incrementar.
E lembrando, o uso de refrigerante para umidecer os bolos podem acabar fazendo com que o preparo azede antes mesmo de servir.

Receita de Caldas para Bolos

Calda com Cravo, Canela e Rum

Ingredientes:
1 litro de água filtrada
5 cravos
1 canela em pau
1 xícara (de chá) de açúcar         
1 colher (de chá) de rum
                                 
Modo de preparo:
Misture tudo (exceto o rum), mexa e deixe ferver. Após esfriar, acrescente o rum e utilize no bolo.


Calda de Conhaque


Ingredientes:
½ xícara de açúcar
¾ xícara de água
¼ xícara de conhaque



Modo de preparo:
Em uma panela pequena, leve ao fogo a água e o açúcar, mexendo até que ele se dissolva. Deixe ferver por 5 minutos, retire do fogo e espere esfriar. Junte o conhaque e misture. Empregue no bolo.

Calda de Chocolate

Ingredientes:

2 colheres (sopa) achocolatado em pó
2 xícaras (chá) de leite
3 colheres (sopa) de açúcar
Essência de rum


Modo de Preparo:


Em um refratário adicione todos os ingredientes

Chocolate
Dica: É uma boa pedida para umidecer bolos de chocolate.

Calda de Leite Condensado

Ingredientes:

800 ml de leite
1 lata de creme de leite
1 lata de leite condensado


Modo se Preparo:

Misture os três ingredientes.

Calda
Dica: A calda não deve ser guardada e é útil em todo tipo de bolo doce.

Bolos Carnaval!


Dia 16 foi o aniversário do Junior e sua festa terá como tema, o Carnaval! Como este ano o Carnaval foi no início de março ele teve esta divertida idéia. Foi muito divertido transformar essa idéia em bolo, aliás, num colorido e alegre bolo.
Parabéns Junior, felicidades mil!!!

Como surgiram as velas dos bolos?!


As velas colocadas em cima do bolo surgiram também na antiguidade, pois as pessoas criam que a fumaça das velas levava os desejos e as preces dos fiéis até o céu para que fossem atendidas, além de proteger o aniversariante de espíritos ruins e garantir a proteção para o ano vindouro.

Origem das Festas de Aniversário.


Aniversário é uma coisa bem antiga, todos festejam, mas poucos sabem qual a origem dessa festa.
A prática de todo os anos festejar a data em que uma pessoa completa mais um ano de vida não é completamente seguida no mundo.
Exemplo: Vietnã, lá não se comemora na data específica do nascimento, mas sim, na passagem do ano novo, onde todas as pessoas comemoram seus aniversários coletivamente. Ou seja, todos fazem aniversário no mesmo dia!
Contudo, as festasde aniversário tiveram origem no Ocidente. Desde a Antiguidade os romanos já comemoravam o dia do nascimento de uma pessoa, conhecido como dies sollemnis natalis. Os tradicionais e deliciosos bolos de aniversário surgiram na civilização grega, quando os adoradores da deusa da fertilidade, Ártemis, ofereciam em seu templo um preparado de mel e pão, no formato de uma lua.

Tradições dos Casamentos 2.


Alianças de casamento: Começando nos Estados Unidos, o costume do noivo pedir a mão da amada em casamento e presenteá-la com um anel solitário de diamante ou outra pedra preciosa também já virou moda no Brasil. Na antiguidade, o diamante era chamado de pedra de Vênus, a deusa do amor e da prosperidade.
Atualmente é comum o uso de modelos de alianças lisas de ouro amarelo ou ouro branco, no quarto dedo da mão esquerda. Símbolo de união, amor, carinho e principalmente compromisso, o uso de alianças tem origem no Egito antigo, onde os faraós acreditavam que o círculo era um símbolo da eternidade. O uso no quarto dedo da mão esquerda se deve à crença dos egípcios de que uma veia passa nesse dedo e vai direto ao coração.
Chuva de arroz: Os noivos recebem as bênçãos e dão os primeiros passos como marido e mulher. Nada mais bonito e romântico do que uma chuva de arroz na saída da igreja para celebrar este momento sublime. O arroz é símbolo de frutificação, prosperidade, fertilidade, saúde, riqueza e felicidade para os chineses e hindus. As pétalas de flores também são usadas para homenagear os noivos. Seja qual for a maneira de compartilhar este momento feliz, jogando flores, arroz, bolhas de sabão ou mini-corações de papel, o importante é festejar!
Moeda no sapato da noiva: Segundo o costume antigo, a moeda simboliza prosperidade, riqueza e homenageia a deusa da castidade, Diana. A noiva também pode distribuir pedaços do véu para as amigas, com o objetivo de compartilhar a boa sorte. A moda atualmente é a distribuição de mini-véus para todas as convidadas, na hora de jogar o buquê.
Jogar o buquê: O buquê da noiva sempre está relacionado com a personalidade da moça, a decoração do evento e o estilo do casamento. O objetivo do buquê é gerar harmonia e perfumar a vida do casal. Antigamente, os arranjos mesclavam flores e espinhos, pois, as flores atrairiam felicidade, enquanto os espinhos espantariam os maus espíritos. Acredita-se que somente as camponesas e moças mais humildes casavam com buquê de flores. As famílias mais ricas presenteavam as noivas com jóias, como terços feitos de ouro e diamantes, para serem carregados durante a cerimônia. Jogar o buquê significa querer compartilhar sua felicidade com os amigos. “Os gregos e romanos usavam antigamente alho e ervas ou grãos no buquê, pois acreditavam que afastava os maus espíritos e garantia um casamento próspero”, garantiu a consultora de casamentos Márcia Possik.

Tradições dos Casamentos.


Vestido branco de noiva: Foi a rainha Vitória, no século XIX, que começou a tradição do vestido branco. Ela padronizou a cor, lançando moda às noivas, que passaram a usar o branco e variações da cor, como champagne e marfim. Com o passar do tempo, o branco tornou-se o preferido, por transmitir pureza, castidade e inocência. Atualmente, algumas noivas inovam e usam vestidos coloridos, com toques de vermelho, azul e até amarelo.
Nomes na barra do vestido da noiva: Existe uma tradição baiana que diz que ter o nome bordado na barra do vestido de noiva de uma amiga atrai casamento. A cantora Ivete Sangalo, a apresentadora Adriane Galisteu e as atrizes Samara Felippo e Fernanda Rodrigues já tiveram seus nomes bordados na cauda do vestido de uma noiva amiga. A atriz Suzana Werner, quando casou com o goleiro do Flamengo, Júlio César, fez questão de prender na barra do vestido de noiva, um papel com o nome de todas as amigas que ainda estão solteiras. A tradição é bem clara: as amigas que estiverem com o nome na barra do vestido da noiva, se casarão em breve.
Alguma coisa nova, alguma coisa velha, alguma coisa azul e alguma coisa emprestada: Com origem nos Estados Unidos, diz a tradição que a noiva deve usar algo velho, algo novo, algo emprestado e algo azul no dia do casamento.
O item velho simboliza a transição na vida da noiva, de solteira para casada e remete à família. Muitas noivas usam o vestido de noiva que foi da mãe ou da avó, o véu ou uma jóia de família.
A peça nova se refere ao futuro da noiva a partir daquele momento. Sapatos ou acessórios novos podem dar um toque de feminilidade e glamour.
O objeto emprestado pode ser de uma amiga ou de algum familiar que tenha um casamento feliz e duradouro. Diz a tradição que esta alegria será repassada adiante.
O elemento azul é sinônimo de fidelidade e pureza no amor. Pode ser uma fita amarrada na lingerie, uma cinta-liga azul ou uma jóia nesta cor.
Flor na lapela do noivo, do pai e dos padrinhos: A flor na lapela do noivo, do pai e dos padrinhos, geralmente é um cravo. Ela simboliza a afeição e carinho da noiva pelos parentes e amigos mais próximos. Os padrinhos podem usar a flor em tom avermelhado, enquanto o pai e o noivo costumam usar cores claras, como o branco.

Carregar a noiva no colo, cortar a gravata do noivo e lua-de-mel!


Carregar a noiva no colo: Acredita-se que a noiva atrai azar se entrar no novo lar com o pé esquerdo. Sendo assim, para evitar esta onda de má sorte, o noivo carrega a amada no colo até dentro da casa. O objetivo é evitar maus espíritos e espantar a crença que se a noiva cair na entrada de casa, terá um casamento infeliz.
Cortar a gravata do noivo: Os amigos do noivo se reúnem e passam de mesa em mesa, pedindo um dinheiro extra para ajudar os noivos a pagar a lua-de-mel. Padrinhos e parentes “vendem” pedacinhos da gravata em troca de uma pequena contribuição financeira. Cada vez que arrecadam dinheiro, cortam um pedaço da gravata do noivo e dão de lembrança para o convidado, como agradecimento. Atualmente, para evitar que a gravata do noivo seja estragada, são usadas mini-gravatas ou réplicas da gravata do noivo. Muitas vezes, as gravatinhas têm o mesmo tecido e a mesma estampa da gravata original do noivo.
Lua-de-mel: Conta a lenda antiga que amigos e parentes desenhavam uma lua coberta de mel na porta da casa dos noivos, para atrair sorte e paixão eterna. A história também possui a versão de que na era primitiva, os povos se casavam somente quando a lua estava cheia e eram obrigados a beber uma mistura a base de mel, para deixar o relacionamento romântico e o casal sempre unido. Hoje, os noivos planejam uma viagem romântica para descansar e comemorar o início desta nova fase do relacionamento.

Curiosidades sobre o Bolo dos Noivos e os Noivinhos no topo dos bolos.

Bolo dos noivos: Branco ou colorido, doce, decorado e com recheios diferentes, o bolo de casamento é indispensável nas festas. Ele faz parte até mesmo das celebrações mais simples, onde os noivos comemoram apenas com um bolo e um brinde com champagne. Conta a lenda que antigamente, todos os convidados levavam pedaços de bolo para os casamentos, que eram empilhados até formar uma pirâmide. Até o dia que um padeiro teve a idéia de confeitar os pedaços de bolo juntos, formando um bolo de vários andares. Esta tradição tornou-se freqüente nos casamentos até os dias atuais.




Noivinhos no topo do bolo: Divertidos ou clássicos, as miniaturas dos noivos ou caricaturas sempre retratam uma cena que ficou na memória do casal ou contam um pouco de sua história. Antigamente, eram usados modelos padrões, feitos de resina ou porcelana. Com a chegada do biscuit, os noivinhos personalizados ganharam destaque nos casamentos.

Um pouco de poesia...



"Minhas mãos doceiras
Jamais ociosas
Fecundas imensas e ocupadas.
Mãos laboriosas
Abertas sempre para dar,
...
ajudar, unir e abençoar”
(Cora Coralina)

domingo, 13 de março de 2011

Nosso velho e amado Brigadeiro!

O nome do doce é uma homenagem ao brigadeiro Eduardo Gomes, liberal, de físico avantajado e boa aparência. Nos anos de 1946 e 1950, o militar se candidatou à Presidência da Repúbilca pela U.D.N.
O doce foi criado durante a primeira campanha do candidato à presidência, pela conservadora UDN, logo após a queda de Getúlio Vargas. A guloseima feita de leite, ovos, manteiga, açúcar e chocolate tanto agradou que, numa das festas de campanha, foi feito o doce para arrecadar fundos.
                 

Há outras versões bastante similares a essa sobre a origem do nome do doce: mulheres do RJ, engajadas na candidatura de Eduardo Gomes, faziam "negrinhos" que vendiam para ajudar o fundo de campanha; outros diziam que Heloísa Nabuco, de tradicional família carioca que apoiava o brigadeiro, criou um tipo de doce, ligeiramente diferente da versão atual, e o denominou com a patente do candidato preferido.
Como as festas dos correligionários e cabos eleitorais eram muito disputadas pela população, estes logo começaram a chamar os amigos para irem comer o "docinho do Brigadeiro". Com o tempo o nome de "brigadeiro" acabou sendo dado ao doce (mais tarde feito com leite condensado). Apesar do apoio recebido, a eleição foi vencida pelo então General Eurico Gaspar Dutra.

Os Bem-Casados!


O bem-casado que conhecemos hoje em dia é uma variação das já famosas receitas de casadinhos portugueses.
Estes doces são comuns até hoje em dia em Portugal sendo assim um item indispensável nas festas e comemorações lusitanas. A diferença básica entre casadinho português e o bem-casado brasileiro é que a textura do casadinho português é mais densa. Ambos são descendentes indiretos do multi-centenário Alfajor árabe.
O bem-casado é um doce bastante peculiar. A massa é muito macia, o recheio é normalmente de doce de leite ou baba-de-moça. Após longos anos este doce acabou se tornando algo tradicional nas festas de casamento.
O doce além de muito gostoso chama a atenção pela beleza das embalagens com que são produzidos, feitas geralmente de papel crepom e presas com fitas de cetim.
Dizem que o bem-casado é servido no final das festas de casamento para trazer sorte e prosperidade aos noivos recém casados. Simbolizando assim a união e o compromisso mútuo entre os pares.


Não fique chateada(o) se você não estiver pensando em se casar...isso não será desculpa para não tê-los na sua festa pois hoje em dia é muito comum encontrar uma outra variação destes deliciosos doces, isso mesmo, agora eles podem ser:
* Bem-nascidos
* Bem-batizados
* Bem-vividos
* Bem-noivados
* Bem-formados
Basta imaginar uma situação bem legal e batiza-los como quiser!
Interessante não?!


terça-feira, 8 de março de 2011

Breve história sobre Bolos de Casamento.

      Há algumas décadas atrás, o pão era quebrado sobre as cabeças dos noivos durante a recepção do casamento para dar sorte. Se alguma migalha de pão caísse no chão os convidados pegavam essas migalhas e comiam para ter sorte também. Felizmente, as pessoas se tornaram mais conscientes e está prática foi deixada de lado. Ao invés disso, os noivos agora servem bolos de casamento ou bolos de noiva, como também são conhecidos.

      Na verdade, o bolo de casamento só começou a ganhar popularidade a partir do século XIX. Para a maioria das pessoas o bolo de casamento era apenas um simples bolo de creme gelado com um só andar e sem enfeite algum. Para a realeza, os bolos tinham muitos andares e eram usados para alimentar os muitos convidados nas festas de casamento. Dizem que quanto mais andares o bolo tinha, mais ricos eram os anfitriões.

Curiosidades sobre Bolos de Casamento!

    Segundo um antigo conto de noivas, a mulher solteira que dormisse com um pedaço de bolo de casamento embaixo do seu travesseiro teria doces sonhos do dia do seu casamento. A verdade é que, no máximo, a sonhadora acordaria com a cabeça e o travesseiro sujos de bolo.

    Na idade média, os noivos tinham o costume de partir pedaços de pão em forma de pássaros. Um pedaço o noivo comia e o outro, pasme, ele espalhava na cabeça da noiva para simbolizar a ruptura do hímem.

    Muitos casais guardam o último andar do bolo de casamento no freezer e quando completam o primeiro aniversário de casamento eles tiram o bolo do freezer, descongelam e o comem para celebrar a data. O problema é que o gosto do bolo não chega nem perto comparado ao do dia do casamento!

Os Bolos no Brasil...


A história da confeitaria e especificamente dos bolos, no Brasil, se desenvolveu tendo como pano de fundo a miscigenação tão cracterística de nosso país. A princípio, os doces conventuais portugueses se difundiram, mas logo foram sendo enriquecidos por ingredientes nativos, como frutas em geral e mandioca. O constante contato com Portugal fazia com que chegasse ao Brasil todas as novidades e modas na corte portuguesa, vindo daí as primeiras influências da confeitaria francesa.

O ciclo da cana-de-açúcar teve também papel fundamental, pois havia abundância de matéria prima para a produção de doces. Nos Engenhos e fazendas, fazia parte do lazer das Sinhás o preparo de doces, bolos e compotas, além de ser uma habilidade fundamental para as jovens. Surgiram receitas desenvolvidas pelas ricas famílias do nordeste, conservadas à sete chaves:Bolo Souza Leão, Bolo Fonseca Ramos, Bolo Luís Felipe, e outras feitas em homenagem à personalidades em geral.

As ordens religiosas portuguesas tiveram grande influência. Trouxeram o hábito de produzir doces nos conventos, que se justificava por variados motivos:Em Portugal, foram os conventos os responsáveis pelo desenvolvimento das melhores técnicas de cozinha, pois há séculos serviam de hospedagem para Reis e Rainhas quando viajavam. Por outro lado, quando o Marques de Pombal impôs sérias restrições financeiras às Ordens religiosas, estas começaram a produzir doces para vender e garantir sua sobrevivência.

 

No Brasil, incorporou-se a mandioca às receitas, muitas vezes em substituição à farinha de trigo, ingrediente escasso A massa de mandioca tornou-se o ingrediente principal de bolos absolutamente espetaculares. O uso do leite de coco, costume trazido pelos escravos de Moçambique, também marcou nossa confeitaria.


Segundo o livro “História da Confeitaria no Mundo”, o bolo das Bodas de Prata da princesa Isabel, com Conde d´Eu, em outubro de 1889, foi um bolo de massa de mandioca:
“Massa de mandioca mole ou carimã, leite de coco, gema e clara de ovos, açúcar branco, sal e manteiga. Mistura-se bem e peneira-se amassa, levando-a a assar em forma untada de manteiga. Uns quarenta minutos, em forno esperto. Está no ponto quando, metendo-se um palito, este sai enxuto. Tira-se com cuidado da forma porque o bolo pode partir-se. A ciência é conseguir a crosta bem assada e o conteúdo ligado mas tenro por igual.”

Os primeiros doces genuinamente brasileiros foram o pé-de-moleque, a paçoca a rapadura, a mãe benta (espécie de broa), a cocada, os Quindins de Iaiá, além dos bolos de mandioca.
O primeiro bolo de farinha a se adaptar no Brasil foi o Pão-de-ló, de origem portuguesa. Rapidamente, tornou-se bastante popular, e até hoje, é um dos preferidos para bolos recheados. Antigamente, e sobretudo em Portugal, era hábito consumir o pão-de-ló em fatias, torradas, acompanhando o chá, café ou vinho do Porto.

Os imigrantes europeus tiveram enorme influência nos hábitos brasileiros, inclusive na confeitaria. Ingredientes, técnicas e receitas foram introduzidas a partir do início de século XX.
Os bolos decorados fazem parte das festas e casamentos brasileiros já há muito tempo. Há registros que em 18 de dezembro de 1904, o Barão da Aliança ofereceu um banquete, em sua fazenda, no Vale do Paraíba, ao futuro presidente do Brasil, Nilo Peçanha. Ao final do jantar, foi servido um bolo decorado com fondant e glacê real, recheado com ganache, batizado de Gâteau Supreme (Bolo Supremo).
 

A História dos CUPCAKES.

       
   Esse pequeno bolo teve origem no Reino Unido, onde são chamados até hoje de Fairy Cakes (bolo das fadas), originalmente um bolinho de baunilha com cobertura de fondant, presente no clássico chá das cinco.

    A idéia de fazer um bolo de maneira rápida e com ingredientes básicos revolucionou o mundo da confeitaria dos Estados Unidos no século XIX. A maneira de preparar o cupcake rompeu com todas as tradições culinárias, uma vez que seus ingredientes eram medidos em xícaras, como o próprio nome sugere cupcake = bolo de xícara. O surgimento desta nova técnica de preparo foi bastante conveniente, uma vez que os bolos de tamanho tradicional tinham seus ingredientes pesados em balanças e demoravam muito para assar nos fornos antigos. Até o início do século XX, não existiam formas para assar os bolinhos, o que fez com que a maioria das padarias os assasse em latas pequenas, surgindo, então, mais uma teoria para o termo cupcake. Hoje, porém, existe uma infinidade de produtos destinados ao preparo desta pequena sobremesa.